O produto que libera o açúcar aos poucos conserva a ação antibacteriana, prevenindo assim a cárie e infecções das vias aéreas.
Mais um produto que promete auxiliar os dentistas no seu dia-a-dia está sendo finalizado por pesquisadores da USP. Trata-se do verniz dentário que libera xilitol, um tipo de açúcar encontrado em algumas frutas como morango e amora, para a boca. Segundo matéria de Valéria Dias, da Agência USP de Notícias, a substância foi criada pela fonoaudióloga, Agnes de Fátima Faustino Pereira, durante seu mestrado. O trabalho resultante da pesquisa foi apresentado na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP em março deste ano.
De acordo com a matéria, as propriedades de inibição do crescimento e aderência de bactérias na cavidade bucal e a conseqüente prevenção de cárie dentária e de infecções das vias aéreas superiores do xilitol, já são conhecidas há algum tempo. No entanto, ainda não se havia conseguido uma forma de aplicação que permitisse desfrutar plenamente desses benefícios. Por exemplo, o xilitol está presente em algumas gomas de mascar anticárie, no entanto, para que os efeitos protetores sejam efetivos, devem ser mascados cerca de cinco chicletes por dia, durante 15 minutos cada.
No verniz dentário a ação antibacteriana é mantida e ainda o xilitol é liberado aos poucos.
“Nosso resultado final é um verniz transparente que gruda nos dentes e libera a substância gradualmente ao longo do dia”, diz Agnes na notícia. Durante testes, os pesquisadores identificaram que “O verniz contendo 10% de xilitol foi o que liberou maiores concentrações do açúcar em períodos de tempo mais longos (por até 72 horas após sua aplicação), denotando-se em uma liberação mais lenta e homogênea”, afirma Agnes no texto.
A fonoaudióloga foi orientada pela professora Magali de Lourdes Caldana e a co-orientada pela professora Marília Afonso Rabelo Buzalaf, ambas da FOB. Atualmente, o verniz, que está sendo aprimorado no Laboratório de Bioquímica da faculdade, está em processo de patente.
Vale destacar que o trabalho “Estudo dos efeitos de um verniz contendo xilitol sobre a contagem e ultra-estrutura de S.mutans e S.sobrinus”, de autoria do odontopediatra Thiago Cruvinel da Silva, também da FOB, e de co-autoria de Agnes, ganhou em setembro o Prêmio Inovar Odontoprev – Programa de Incentivo à Pesquisa e Gestão.
Segundo Agnes, a aplicação do verniz poderia ser feita diária, semanal ou mensalmente dependendo de sua formulação, sendo em um primeiro momento aplicado apenas por dentistas. Ela diz ainda que o ideal seria que a aplicação do produto fosse totalmente acessível à população.
Mais um produto que promete auxiliar os dentistas no seu dia-a-dia está sendo finalizado por pesquisadores da USP. Trata-se do verniz dentário que libera xilitol, um tipo de açúcar encontrado em algumas frutas como morango e amora, para a boca. Segundo matéria de Valéria Dias, da Agência USP de Notícias, a substância foi criada pela fonoaudióloga, Agnes de Fátima Faustino Pereira, durante seu mestrado. O trabalho resultante da pesquisa foi apresentado na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP em março deste ano.
De acordo com a matéria, as propriedades de inibição do crescimento e aderência de bactérias na cavidade bucal e a conseqüente prevenção de cárie dentária e de infecções das vias aéreas superiores do xilitol, já são conhecidas há algum tempo. No entanto, ainda não se havia conseguido uma forma de aplicação que permitisse desfrutar plenamente desses benefícios. Por exemplo, o xilitol está presente em algumas gomas de mascar anticárie, no entanto, para que os efeitos protetores sejam efetivos, devem ser mascados cerca de cinco chicletes por dia, durante 15 minutos cada.
No verniz dentário a ação antibacteriana é mantida e ainda o xilitol é liberado aos poucos.
“Nosso resultado final é um verniz transparente que gruda nos dentes e libera a substância gradualmente ao longo do dia”, diz Agnes na notícia. Durante testes, os pesquisadores identificaram que “O verniz contendo 10% de xilitol foi o que liberou maiores concentrações do açúcar em períodos de tempo mais longos (por até 72 horas após sua aplicação), denotando-se em uma liberação mais lenta e homogênea”, afirma Agnes no texto.
A fonoaudióloga foi orientada pela professora Magali de Lourdes Caldana e a co-orientada pela professora Marília Afonso Rabelo Buzalaf, ambas da FOB. Atualmente, o verniz, que está sendo aprimorado no Laboratório de Bioquímica da faculdade, está em processo de patente.
Vale destacar que o trabalho “Estudo dos efeitos de um verniz contendo xilitol sobre a contagem e ultra-estrutura de S.mutans e S.sobrinus”, de autoria do odontopediatra Thiago Cruvinel da Silva, também da FOB, e de co-autoria de Agnes, ganhou em setembro o Prêmio Inovar Odontoprev – Programa de Incentivo à Pesquisa e Gestão.
Segundo Agnes, a aplicação do verniz poderia ser feita diária, semanal ou mensalmente dependendo de sua formulação, sendo em um primeiro momento aplicado apenas por dentistas. Ela diz ainda que o ideal seria que a aplicação do produto fosse totalmente acessível à população.
Fonte: Agência Notisa
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