domingo, 25 de julho de 2010

Estudantes de Odontologia europeus sofrem de exaustão emocional

Um estudo desenvolvido em cinco anos comparou os níveis de estresse psicológico e os indicadores gerais de saúde de 132 graduandos de Odontologia. Gorter e colegas reuniram dados dos estudantes, quando eles cursavam o primeiro ano da faculdade e mais tarde quando estavam no quinto ano. Segundo o artigo publicado em maio no European Journal of Dental Education, os participantes eram de cinco instituições diferentes situadas nas regiões de Manchester, Belfast, Cork, Helsinque e Amsterdã.
Assim, os autores mediram o burnout (estado de exaustão prolongada) usando a Maslach Burnout Inventory (MBI), através de três escalas: exaustão emocional, despresonalização e realização pessoal. A saúde física foi medida pelo Physical Symptoms Questionnaire e o sofrimento psíquico pelo General Health Questionnaire (GHQ). Já o estresse foi capturado usando sete subescalas do Dental Environment Stress questionnaire (DES).
Segundo a publicação, estudantes no quinto período revelaram médias relativamente mais altas no MBI, especialmente, com relação à exaustão emocional, sendo que 39% poderiam ser rotulados de "escores altos". Os maiores escores médios no DES foram obtidos nas subescalas: Obrigações de Estudo, Aspectos relacionados ao paciente e Pressão do estudo, respectivamente. Diferenças entre interesse acadêmico foram percebidas em todas as variáveis.
Com isto, os autores entendem que "estudantes de odontologia mostraram um desenvolvimento negativo no decorrer do tempo, desde o primeiro até o quinto ano, em relação à exaustão emocional e sofrimento psíquico”. Construções de burnout foram relacionadas tanto com saúde física como mental. Eles ressaltam que “é recomendado que faculdades de odontologia foquem na importância de prevenir e intervir no estresse entre os graduandos”.
Fonte: Odontocases/Dental Press

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