Um novo estudo publicado no Journal of the American Dental Association indica que dentistas podem desempenhar o papel de salva-vidas ao identificar pacientes com alto potencial de sofrer um ataque cardíaco e repassar essa informação para os médicos.A pesquisa acompanhou 200 pacientes -- 101 mulheres e 99 homens -- de clínicas particulares da Suécia, onde os profissionais usam o HeartScore, um sistema computadorizado que calcula as chances de uma pessoa morrer em decorrência de um problema cardíaco num período de dez anos.
Criado pela Sociedade Européia de Cardiologia, o aparelho mede riscos de doenças vasculares em pessoas com idades de 40 a 65 anos. Para isso, analisa idade, sexo, níveis de colesterol, de pressão sanguínea, e leva em conta o fato de a pessoa ser fumante ou não. Aqueles que atingem a medida de 10% ou mais no HeartScore, têm 10% ou mais riscos de ter um ataque cardíaco fatal cardíaco.
Doze pacientes estudados, todos homens, alcançaram esse nível no HeartScore e foram aconselhados a procurar ajuda médica. Nove deles seguiram recomendação dos dentistas e, destes, seis tiveram de submeter a tratamento médico. Dois pacientes não quiseram ir ao médico e um resolveu, apenas, parar de fumar.
As 200 pessoas envolvidas no estudo não apresentavam histórico de doenças vasculares, taxas altas de colesterol e diabetes, e não tomavam medicamentos para hipertensão. Para os autores da pesquisa, “os dados sugerem a associação entre doenças orais e as não orais, e com a possibilidade da realização de testes para identificar esses problemas, os profissionais de saúde bucal podem ter a oportunidade de melhorar a saúde e o bem-estar de seus pacientes”.
Fonte: R7


















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