Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP mostrou a relação entre os ajustes realizados nos aparelhos ortodônticos e as estruturas cerebrais.
Quando o aparelho é apertado pelo dentista, as estruturas nociceptivas - aquelas que captam os sinais de dor - são ativadas mais intensamente. Nos dias que se seguem ao aperto no aparelho, quando a força imposta no ajuste se prolonga, há um aumento gradual da participação de estruturas antinociceptivas, ou seja, aquelas que filtram a dor.
O estudo pode contribuir para estabelecer qual é o momento ideal para a aplicação de analgésicos. No futuro, será possível saber se eles são necessários e quando administrá-los.
Para entender como ocorre o processamento sensorial no cérebro em função da força aplicada, foram colocados aparelhos ortodônticos em ratos e simulada a movimentação feita em humanos. "Quanto maior a movimentação, mais neurônios eram ativados", relatam as professoras Maria José Alves da Rocha e Maria Bernadete Sasso Stuani, pesquisadoras envolvidas no estudo. Esse processo foi realizado de tempo em tempo, de forma a simular os períodos em que o aparelho de um paciente é movimentado.
Para detectar quais neurônios foram ativados nesse processo, foi utilizada uma técnica que possibilita, após o sacrifício dos roedores, a identificação de uma proteína presente no cérebro do animal que marca onde ocorreu a ativação neural. Verificou-se que várias áreas relacionadas à dor estavam ativadas. "Mas não sabemos se existe alguma relação entre o número de neurônios ativados e determinada movimentação do osso", conta Maria José. "Isso ainda não foi possível detectar, mas no futuro talvez haja essa possibilidade."
Segundo Maria Bernadete, o maior desconforto na movimentação ortodôntica acontece nos primeiros dias. A movimentação num adulto tem que ser mais suave, pois "adultos sentem mais dor do que a criança, já que seu osso é mais compacto", explica a professora. "Mas a dor é algo muito subjetivo".
Maria Bernadete lembra que para cada paciente é preciso aplicar uma força específica, pois as arcadas dentárias têm necessidades diferentes de quantidade de força. Esse processo é estabelecido por meio de um amplo estudo radiográfico sobre a estrutura bucal do paciente, a partir do que se estabelece a movimentação que será necessária.
Quando o aparelho é apertado pelo dentista, as estruturas nociceptivas - aquelas que captam os sinais de dor - são ativadas mais intensamente. Nos dias que se seguem ao aperto no aparelho, quando a força imposta no ajuste se prolonga, há um aumento gradual da participação de estruturas antinociceptivas, ou seja, aquelas que filtram a dor.
O estudo pode contribuir para estabelecer qual é o momento ideal para a aplicação de analgésicos. No futuro, será possível saber se eles são necessários e quando administrá-los.
Para entender como ocorre o processamento sensorial no cérebro em função da força aplicada, foram colocados aparelhos ortodônticos em ratos e simulada a movimentação feita em humanos. "Quanto maior a movimentação, mais neurônios eram ativados", relatam as professoras Maria José Alves da Rocha e Maria Bernadete Sasso Stuani, pesquisadoras envolvidas no estudo. Esse processo foi realizado de tempo em tempo, de forma a simular os períodos em que o aparelho de um paciente é movimentado.
Para detectar quais neurônios foram ativados nesse processo, foi utilizada uma técnica que possibilita, após o sacrifício dos roedores, a identificação de uma proteína presente no cérebro do animal que marca onde ocorreu a ativação neural. Verificou-se que várias áreas relacionadas à dor estavam ativadas. "Mas não sabemos se existe alguma relação entre o número de neurônios ativados e determinada movimentação do osso", conta Maria José. "Isso ainda não foi possível detectar, mas no futuro talvez haja essa possibilidade."
Segundo Maria Bernadete, o maior desconforto na movimentação ortodôntica acontece nos primeiros dias. A movimentação num adulto tem que ser mais suave, pois "adultos sentem mais dor do que a criança, já que seu osso é mais compacto", explica a professora. "Mas a dor é algo muito subjetivo".
Maria Bernadete lembra que para cada paciente é preciso aplicar uma força específica, pois as arcadas dentárias têm necessidades diferentes de quantidade de força. Esse processo é estabelecido por meio de um amplo estudo radiográfico sobre a estrutura bucal do paciente, a partir do que se estabelece a movimentação que será necessária.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FORP - Redação, Agência USP
1 comentários:
A irritabilidade de alguns pacientes após a manutenção vem justificar essa teoria...Interess.ante
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