Pesquisa no continente aponta que menos de 20% usam fio dental, o que aumenta o risco das gengivites, que atingem 80% da população.
Durante o ano de 2005, foi realizado projeto inédito com professores doutores de universidades de odontologia da Argentina, Chile, Venezuela, Colômbia e Brasil onde discutiu-se um tema delicado: a saúde bucal, que resultou no painel “Uma visão Atualizada da Saúde Bucal na América do Sul”. Foram dez meses de análises e debates para a revisão de mais de 100 estudos científicos que serviram de base para a concretização do projeto. Foram identificadas semelhanças nos hábitos populacionais, equiparadas realidades sócio-econômicas e culturais e as conseqüências na saúde bucal dos indivíduos. O resultado principal indicou que, além da falta de políticas governamentais eficientes de saúde bucal nos países da América do Sul e fatores econômicos, há uma necessidade urgente de mudanças comportamentais por parte da população. Isto porque a falta de motivação e habilidade para a escovação e a utilização do fio dental é apontada como a principal responsável pelos altos índices de doenças periodontais (doenças da gengiva) que, em casos extremos, podem provocar a perda dos dentes. As doenças da gengiva hoje são as maiores vilãs da nossa boca, principalmente porque não dão sinal de que estão “atacando”. Na maior parte das vezes não há dor para nos alertar.Apenas 50% dos indivíduos, em média, escovam os dentes corretamente (escovar 2 ou 3 vezes por dia sem observar sangramento, sinal de inflamação na gengiva), e menos de 20% usam fio dental, sendo que, uma mínima percentagem o faz corretamente. Apesar de faltar números exatos, o nível de saúde bucal no Brasil está abaixo da média se comparado ao Chile. Por conta da desigualdade social, o País não atinge o padrão mínimo de escovação, problema ligado à educação e aos hábitos de higiene.
É utópico crer que só a escovação e o fio dental bastam para a higienização bucal perfeita. Na prática esta teoria não funciona. Sempre há um cantinho que fica de fora, principalmente os dentes do fundo. A educação e a prevenção ainda são as melhores armas para combater a gengivite, que atinge 80% da população da América do Sul. Como prevenir? Dedicando um ou dois minutos do seu tempo por dia para uma higiene bucal completa: escovação, fio dental e anti-séptico bucal. A escolha do anti-séptico é importante. Não basta usar um enxaguatório que dá só frescor na boca. O produto deve ser eficiente na prevenção das gengivites. A higiene bucal é trabalhosa, mas é a melhor forma de prevenir doenças periodontais. Daí a importância do ciclo completo de limpeza todos os dias.
Durante o ano de 2005, foi realizado projeto inédito com professores doutores de universidades de odontologia da Argentina, Chile, Venezuela, Colômbia e Brasil onde discutiu-se um tema delicado: a saúde bucal, que resultou no painel “Uma visão Atualizada da Saúde Bucal na América do Sul”. Foram dez meses de análises e debates para a revisão de mais de 100 estudos científicos que serviram de base para a concretização do projeto. Foram identificadas semelhanças nos hábitos populacionais, equiparadas realidades sócio-econômicas e culturais e as conseqüências na saúde bucal dos indivíduos. O resultado principal indicou que, além da falta de políticas governamentais eficientes de saúde bucal nos países da América do Sul e fatores econômicos, há uma necessidade urgente de mudanças comportamentais por parte da população. Isto porque a falta de motivação e habilidade para a escovação e a utilização do fio dental é apontada como a principal responsável pelos altos índices de doenças periodontais (doenças da gengiva) que, em casos extremos, podem provocar a perda dos dentes. As doenças da gengiva hoje são as maiores vilãs da nossa boca, principalmente porque não dão sinal de que estão “atacando”. Na maior parte das vezes não há dor para nos alertar.Apenas 50% dos indivíduos, em média, escovam os dentes corretamente (escovar 2 ou 3 vezes por dia sem observar sangramento, sinal de inflamação na gengiva), e menos de 20% usam fio dental, sendo que, uma mínima percentagem o faz corretamente. Apesar de faltar números exatos, o nível de saúde bucal no Brasil está abaixo da média se comparado ao Chile. Por conta da desigualdade social, o País não atinge o padrão mínimo de escovação, problema ligado à educação e aos hábitos de higiene.
É utópico crer que só a escovação e o fio dental bastam para a higienização bucal perfeita. Na prática esta teoria não funciona. Sempre há um cantinho que fica de fora, principalmente os dentes do fundo. A educação e a prevenção ainda são as melhores armas para combater a gengivite, que atinge 80% da população da América do Sul. Como prevenir? Dedicando um ou dois minutos do seu tempo por dia para uma higiene bucal completa: escovação, fio dental e anti-séptico bucal. A escolha do anti-séptico é importante. Não basta usar um enxaguatório que dá só frescor na boca. O produto deve ser eficiente na prevenção das gengivites. A higiene bucal é trabalhosa, mas é a melhor forma de prevenir doenças periodontais. Daí a importância do ciclo completo de limpeza todos os dias.
Fonte: Dr. Rui Oppermann- prof. titular em periodontia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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