No Brasil é cada vez maior o número de profissionais utilizando o óxido nitroso para minimizar a ansiedade dos pacientes, que ficam mais relaxados e permitem a realização dos procedimentos com mais tranquilidade. Conhecida como Sedação Consciente, a técnica controla a ansiedade ao mesmo tempo em que mantém a consciência, a respiração espontânea e os reflexos protetores, como a tosse. Porém, não elimina a sensação dolorosa, o que deve ser feito com a anestesia local ou outros métodos farmacológicos, como a sedação profunda e anestesia geral. A grande vantagem para o paciente é que, controlado o medo, ele continua respondendo comandos verbais e a estimulação física. A técnica é indicada para todos os pacientes especialmente cardíacos, diabéticos, asmáticos e portadores de hepatites ou cirróticos sendo, portanto, segura, como explica o Professor Roberto Vianna, do Rio de Janeiro, que estará ministrando um curso pela EAP/ABO-CE entre fevereiro e março, junto com sua equipe. A técnica, resumidamente, baseia-se na inalação de 100% de oxigênio através de uma máscara nasal. Após cinco minutos, é liberado o óxido nitroso, na maioria das vezes entre 30 e 40% de concentração durante o tratamento. Ao final, retira-se o gás e administra-se o oxigênio até o paciente não ter mais sintomas de analgesia, o que leva de três a cinco minutos. Hoje 90% dos odontopediatras e 70% dos clínicos gerais norte-americanos usam a mistura de Óxido Nitroso/Oxigênio em suas práticas rotineiramente. No Brasil, a regulamentação pelo Conselho Federal de Odontologia entrou em vigor desde março de 2004 sendo necessário, para a utilização da técnica, possuir um certificado de Habilitação em curso com 96 horas/aula ministrado por entidade reconhecida pelo CRO. No conteúdo do curso da EAP/ABO-CE, Dr Roberto mostrará aos CDs como utilizar o fluxômetro, o oxímetro de pulso e a máscara nasal que é conectada ao dosador da mistura de gases, que possui mecanismos para impedir a administração de níveis elevados do gás. Também ensina a resolver situações de emergência médica em nível ambulatorial.
Fonte: ABO-CE
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