Valorização da auto-estima física e moral, suporte psicológico e atenção são as armas da odontologia destinada a pacientes especiais como diabéticos, portadores de HIV e de câncer. Aprofundar os estudos e desenvolver metodologia para atender esses pacientes são conceitos novos dentro do Conselho Federal de Odontologia, mas isso não é tudo. A humanização e a interação dos dentistas com outros profissionais de saúde é o que diferencia este trabalho.
- Não adianta colocar a melhor prótese e não ver o paciente sorrir. Nesses casos especiais a biossegurança é fundamental, mas o nosso dever é conquistar o doente - avalia a dentista Márcia Ramanãch, que há 17 anos trabalha com pacientes especiais.
A dedicação de alguns dentistas trouxe dignidade para um grupo que muitas vezes sofre com a falta de infra-estrutura para atendê-los. Ainda assim o número de profissionais, aproximadamente 750 especializados no Brasil, é muito pequeno em relação à lista de pacientes.
-Muitos têm receio técnico, por falta de informação, e por ser um atendimento de alto risco - explica o dentista Roberto de Almeida Elias, há 15 anos trabalhando para o reconhecimento deste tipo de trabalho, que engloba a necessidade de 11% da população brasileira, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A palavra-chave do atendimento a pacientes especiais é a abordagem multidisciplinar. Isso significa a integração de dentistas com outros profissionais da área de medicina. O Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras é um exemplo: antes de submeter o paciente a uma cirurgia, a análise bucal é obrigatória.
Outra área que ganha notoriedade a cada dia é a odontogeriatria. Pensando nessa parcela da população, o dentista Egberto França está investindo em um spa odontológico, que proporcionará um atendimento mais rápido em certos casos.
-No centro cirúrgico poderemos induzir o sono e aliviar fatores como o stress. Em 72 horas, um trabalho de prótese e implantação de seis dentes estará concluído - explica França.
Alguns profissionais atendem até mesmo em casa, principalmente idosos. E pensam em chegar também a pacientes com deficiência mental ou física. É o caso das dentistas Verônica Monnerat e Rowena Neves, que somam mais de 20 anos de experiência em consultórios. Elas resolveram investir no Dental Home Care, um consultório itinerante que entra na casa dos pacientes.
São três maletas compactas, que cabem dentro da mala de um carro e guardam desde a cadeira do dentista até o aparelho de raios x.
A seleção natural faz com que 90% dos pacientes sejam idosos. Porém, a maioria deste grupo não atribui importância ao tratamento dentário.
- A terceira idade pensa que não precisa mais de dentes. A deficiência na alimentação causa problemas como anemia. E o temporo mandibular, articulação que está embaixo do ouvido, quando prejudicado, provoca surdez. É aquela velha história, a saúde começa pela boca - explica Rowena.
Na esperança de conseguir mudar esta idéia, elas também orientam os pacientes e seus familiares na alimentação e higiene bucal. Não é, contudo, só para os idosos que a dupla trabalha.
O objetivo hoje é conquistar pacientes com problemas físicos e mentais, que encontram em casa o conforto e intimidade, facilitando o trabalho das dentistas.
Para muitos especialistas, o objetivo é fazer com que o tratamento do paciente especial se aproxime do convencional. Eliminar a comodidade da anestesia geral é um deles, mesmo porque o custo é alto e os riscos são maiores.
- Alguns profissionais se dizem capacitados para atender aos casos especiais e apelam para a anestesia geral. Para quem tem condições é uma solução rápida, mas essa não a realidade da maioria - define a dentista Marta Amaral, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
Há 14 anos, a ABO é sede de uma clínica voltada para pacientes especiais, exceto aidéticos, mesmo tendo como regra atender a todos. O critério é cuidar de quem não foi aceito em outras clínicas, e hoje conta com cadastro de mais de mil pacientes.
Fonte: http://www.odontologia.com.br
- Não adianta colocar a melhor prótese e não ver o paciente sorrir. Nesses casos especiais a biossegurança é fundamental, mas o nosso dever é conquistar o doente - avalia a dentista Márcia Ramanãch, que há 17 anos trabalha com pacientes especiais.
A dedicação de alguns dentistas trouxe dignidade para um grupo que muitas vezes sofre com a falta de infra-estrutura para atendê-los. Ainda assim o número de profissionais, aproximadamente 750 especializados no Brasil, é muito pequeno em relação à lista de pacientes.
-Muitos têm receio técnico, por falta de informação, e por ser um atendimento de alto risco - explica o dentista Roberto de Almeida Elias, há 15 anos trabalhando para o reconhecimento deste tipo de trabalho, que engloba a necessidade de 11% da população brasileira, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A palavra-chave do atendimento a pacientes especiais é a abordagem multidisciplinar. Isso significa a integração de dentistas com outros profissionais da área de medicina. O Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras é um exemplo: antes de submeter o paciente a uma cirurgia, a análise bucal é obrigatória.
Outra área que ganha notoriedade a cada dia é a odontogeriatria. Pensando nessa parcela da população, o dentista Egberto França está investindo em um spa odontológico, que proporcionará um atendimento mais rápido em certos casos.
-No centro cirúrgico poderemos induzir o sono e aliviar fatores como o stress. Em 72 horas, um trabalho de prótese e implantação de seis dentes estará concluído - explica França.
Alguns profissionais atendem até mesmo em casa, principalmente idosos. E pensam em chegar também a pacientes com deficiência mental ou física. É o caso das dentistas Verônica Monnerat e Rowena Neves, que somam mais de 20 anos de experiência em consultórios. Elas resolveram investir no Dental Home Care, um consultório itinerante que entra na casa dos pacientes.
São três maletas compactas, que cabem dentro da mala de um carro e guardam desde a cadeira do dentista até o aparelho de raios x.
A seleção natural faz com que 90% dos pacientes sejam idosos. Porém, a maioria deste grupo não atribui importância ao tratamento dentário.
- A terceira idade pensa que não precisa mais de dentes. A deficiência na alimentação causa problemas como anemia. E o temporo mandibular, articulação que está embaixo do ouvido, quando prejudicado, provoca surdez. É aquela velha história, a saúde começa pela boca - explica Rowena.
Na esperança de conseguir mudar esta idéia, elas também orientam os pacientes e seus familiares na alimentação e higiene bucal. Não é, contudo, só para os idosos que a dupla trabalha.
O objetivo hoje é conquistar pacientes com problemas físicos e mentais, que encontram em casa o conforto e intimidade, facilitando o trabalho das dentistas.
Para muitos especialistas, o objetivo é fazer com que o tratamento do paciente especial se aproxime do convencional. Eliminar a comodidade da anestesia geral é um deles, mesmo porque o custo é alto e os riscos são maiores.
- Alguns profissionais se dizem capacitados para atender aos casos especiais e apelam para a anestesia geral. Para quem tem condições é uma solução rápida, mas essa não a realidade da maioria - define a dentista Marta Amaral, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
Há 14 anos, a ABO é sede de uma clínica voltada para pacientes especiais, exceto aidéticos, mesmo tendo como regra atender a todos. O critério é cuidar de quem não foi aceito em outras clínicas, e hoje conta com cadastro de mais de mil pacientes.
Fonte: http://www.odontologia.com.br
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